Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) a estimativa é de que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 30.200 novos casos de câncer de pulmão, traqueia e brônquio, sendo 17.760 em homens e 12.440 em mulheres. Ou seja, estes dados indicam um risco estimado de 16,9 casos novos a cada 100 mil homens e 11,5 para cada 100 mil mulheres.
O câncer de pulmão se desenvolve devido ao crescimento desordenado das células, causando o surgimento de um tumor que pode também se disseminar para outras partes do corpo. A doença pode iniciar nas células que revestem os brônquios, além de outras partes do pulmão, como os bronquíolos e alvéolos.
Além disso, é preciso ressaltar que o câncer de pulmão é a principal causa de morte entre os tipos de canceres de homens e mulheres, representando cerca de 25% de todas as mortes causadas por ela.
O câncer de pulmão se divide em dois tipos principais, com tratamentos distintos para cada um deles:
- 80 a 85% são do tipo câncer de pulmão de não pequenas células, dividido em três subtipos: Adenocarcinoma, Carcinoma espinocelular e Carcinoma de grandes células (indiferenciado);
- 10 a 15% são do tipo câncer de pulmão de pequenas células, que geralmente cresce e se dissemina mais rápido que o câncer de não pequenas células.
Além dos dois tipos citados anteriormente, outros tumores podem surgir no órgão, como tumores carcinoides, carcinomas adenoides císticos, linfomas e sarcomas, além de metástases pulmonares (quando o câncer começa em outra região do corpo e atinge os pulmões).
Quais são os fatores de risco?
O tabagismo, histórico pessoal, idade ou histórico familiar são alguns dos fatores que podem influenciar o surgimento do câncer de pulmão. No entanto, o fumo é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, sendo que cerca de 80% das mortes causadas por ele vem da consequência do tabagismo. Por isso a importância de evitar o consumo de cigarros e procurar por um estilo de vida mais saudável, com a inclusão de exercícios físicos em sua rotina assim como na adoção de uma dieta equilibrada, priorizando o consumo de legumes, frutas e verduras.
É necessário destacar que os cigarros com baixos teores de alcatrão ou light também aumentam o risco de câncer de pulmão tanto quanto os cigarros regulares. Os cigarros mentolados também podem aumentar o risco, visto que o mentol faz com que os fumantes inalem mais profundamente.
Os fumantes passivos, não-fumante que convive com fumantes em ambientes fechados, também podem desenvolver a doença. Nestas situações as pessoas ficam expostas aos componentes tóxicos e cancerígenos presentes na fumaça, que contém praticamente a mesma composição da fumaça tragada pelo fumante.
Como é diagnosticado o câncer de pulmão?
É preciso estar atento ao seu corpo e observar possíveis indicativos e buscar ajuda profissional. O seu clínico geral poderá te auxiliar no primeiro momento e recomendar a consulta com pneumologista e/ou oncologista para dar andamento ao diagnóstico.
Confira os principais sinais e sintomas da doença:
- Tosse seca e persistente;
- Dificuldade em respirar;
- Falta de ar;
- Diminuição do apetite;
- Perda de peso;
- Rouquidão;
- Dor nas costas;
- Dor no tórax;
- Sangue no catarro;
- Cansaço extremo.
O profissional irá solicitar a realização de exames de laboratório, de imagem. Além disso, a realização de biópsias do tecido pulmonar para diagnosticar a doença e recomendar o tratamento, de acordo com cada caso. Na ocasião, será feito o estadiamento, processo utilizado pelos profissionais da área oncológica para determinar a localização e a extensão do câncer.
Aliás, já fizemos um post explicando mais sobre esse processo. Portanto, confira no final desse texto!
Os tratamentos do câncer de pulmão
Anteriormente destacamos que o câncer de pulmão se divide em dois tipos principais, com tratamentos distintos para cada um deles. Entre as opções de tratamento para pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células estão a cirurgia, ablação por radiofrequência, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo, imunoterapia e procedimentos paliativos, que podem também ser combinados entre eles. Já para o câncer de pequenas células a quimioterapia, imunoterapia, radioterapia, cirurgia e cuidados paliativos estão entre as recomendações, que assim como o câncer de pulmão de não pequenas células, poderão ser combinados entre si.
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