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Microangiopatia

Microangiopatia: entenda o que é a condição e quando é preciso se preocupar com ela

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A microangiopatia é uma condição que causa pequenas cicatrizes no cérebro (gliose) e pode se tornar preocupante a depender dos fatores de risco, idade e estilo de vida de cada paciente.

Os principais fatores de risco são o sedentarismo, alcoolismo, alteração do colesterol, e também o envelhecimento do cérebro.

Este último é um fator que predispõe o aparecimento de lesões e, consequentemente, aumenta as possibilidade de doenças degenerativas.

Apesar de ser comum em pessoas mais velhas, é preciso estar atento às pessoas jovens que possuem grande quantidade de focos, já que isso pode indicar um risco de envelhecimento cerebral mais acelerado.

Um estilo de vida saudável é uma postura recomendada na prevenção de novos focos de gliose.

Neste conteúdo nós vamos entender melhor sobre:

  • o que é a microangiopatia;
  • quem ela pode afetar;
  • as causas e fatores de risco para o desenvolvimento da condição;
  • quando é preciso se preocupar com a gliose;
  • como realizar o diagnóstico e tratamento da doença.

Continue a leitura e confira mais sobre o assunto!

Microangiopatia (gliose): o que é?

A microangiopatia é a doença das pequenas artérias cerebrais e, em questões práticas, significa um achado na ressonância magnética que representa uma ou mais cicatrizes no cérebro devido a pequenos vasos que foram obstruídos ao longo da vida.

A gliose por microangiopatia são essas pequenas cicatrizes, geralmente relacionadas aos pontos do cérebro mais profundos e que recebem menos oxigenação, glicose e irrigação do sangue.

É comum de acordo com a idade e pode surgir, principalmente, em pessoas com mais de 40 anos. À medida que o indivíduo envelhece os vasos podem ficar obstruídos e dar origem a essas cicatrizes.

A doença atinge os pequenos vasos cerebrais, o que inclui pequenas artérias, arteríolas, capilares e vênulas.

Na ressonância, a gliose aparece como pontos ou áreas brancas maiores. Quando há áreas brancas extensas, significa que há confluência dos focos, o que pode gerar uma preocupação médica maior.

Além das lesões, a angiopatia também pode estar relacionada com infartos lacunares e microsangramentos.

No entanto, o achado de microangiopatia no cérebro pode representar perigo dependendo do contexto de cada paciente, suas condições e fatores de risco.

Na maioria das vezes não há risco para o paciente e a gliose não é considerada um problema de saúde.

Ao longo deste conteúdo vamos entender mais sobre o assunto.

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O que causa microangiopatia?

O que causa microangiopatia?

A microangiopatia cerebral pode ser causada pelo envelhecimento e também devido a alterações genéticas. Quando esparsas e tênues são entendidas como parte do processo normal de envelhecimento.

No entanto, quando ocorre desenvolvimento de esclerose múltipla, nesse caso devido a fatores genéticos, a gliose fibrosa também pode ser encontrada nas placas disseminadas pelo sistema nervoso central, especialmente  nas colunas laterais e posteriores, nervos ópticos e áreas periventriculares.

A falta de oxigenação e os consequentes focos do cérebro revelados na ressonância magnética também podem se desenvolver a partir de pequenos acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Nesse caso, nos focos onde houve danos ao tecido ocorre a formação de pontos do cérebro semelhantes à gliose.

Quando possui causas genéticas, os focos podem ser encontrados mesmo em pessoas mais jovens.

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Fatores de risco

Devido aos fatores de risco, algumas pessoas podem ter maior formação de focos. Vamos conhecer os principais.

  • envelhecimento;
  • hipertensão arterial crônica;
  • diabetes;
  • colesterol alto ou triglicérides;
  • síndrome da apneia do sono;
  • doenças e arritmias cardíacas;
  • doença renal crônica;
  • infarto do miocárdio prévio;
  • maus hábitos, como cigarro e alcoolismo;

No caso da diabetes, por exemplo, as alterações de forma precoce nos vasos podem causar modificações do fluxo sanguíneo e aumento da permeabilidade vascular. Mas com o controle de glicemia, muitas vezes é possível reverter o quadro.

Alguns estudos mostram ainda que as lesões também podem acontecer com maior frequência em pessoas com transtornos psiquiátricos, como o transtorno bipolar e a esquizofrenia.

Depressões crônicas, dependência química e enxaqueca também são algumas condições associadas à enxaqueca.

Se um paciente possui grandes quantidades de glioses, ou ainda vários fatores de risco, o caso precisa ser investigado para entender o que pode ser feito para reverter ou melhorar o problema.

Diagnóstico de microangiopatia

O diagnóstico da angiopatia é feito por ressonância magnética ou tomografia.

Ela aparece como manchas ou pontos brancos que contrastam com a massa cinzenta do cérebro.

É preciso tomar cuidado com o diagnóstico, pois em alguns casos os focos que parecem ser de glicose podem ser, na verdade, focos de desmielinização, parecido com o que ocorre na Esclerose Múltipla, que é um tipo de doença autoimune.

No vídeo a seguir, é possível entender melhor algumas diferenças entre a microangiopatia e outras condições:

Quando a microangiopatia pode ser considerada um problema de saúde?

Quando a microangiopatia pode ser considerada um problema de saúde?

Quando o paciente possui fatores de risco, como pressão e colesterol altos, e também muitos focos de gliose, é necessário analisar a possibilidade de o paciente estar próximo de um AVC isquêmico.

Um estudo publicado pelo Journal of Stroke concluiu que a progressão da doença, com novos infartos cerebrais lacunares e aumento no grau de hiperintensidades da substância branca, está relacionada ao aumento substancial no risco de acidente vascular cerebral em longo prazo.

Uma grande quantidade de focos também pode ser a responsável pela formação de alterações neurológicas, como demência, alterações na linguagem e alterações na cognição.

Os sintomas de microangiopatia cerebral mais comuns são:

  • declínio cognitivo progressivo – 38,1%;
  • apraxia de marcha (incapacidade de realizar movimentos motores voluntários) – 27,8%
  • sintomas e convulsões associados a acidente vascular cerebral – 24,2%
  • sintomas de AIT (ataque isquêmico transitório) – 22%
  • vertigem (17%).

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Qual o tratamento para microangiopatia?

A presença de microangiopatia não necessariamente indica uma doença associada, mas é recomendado que o paciente adote uma postura preventiva.

É bastante comum que um maior número de lesões ou a confluência de lesões seja mais comum entre pessoas que não tratam a diabetes e pressão alta, por exemplo, e que não adotam um estilo de vida saudável.

De forma geral, o tratamento envolve o controle dos fatores de risco na medida do possível, como os que estão associados a doenças crônicas cardíacas, circulatórias, transtornos do sono e obesidade.

Também é preciso manter um estilo de vida saudável com práticas que  controlem o sedentarismo, o colesterol, pressão e níveis de glicose, além de evitar o uso de substâncias químicas como tabaco e álcool, evitar o estresse, dentre outras medidas.

E quanto antes começar mais benefícios há ao cérebro, pois a gliose pode se tornar um problema maior com  passar dos anos, se não houver mudança de estilo de vida.

Além do aspecto preventivo, as funções cognitivas do paciente portador de glioses devem ser acompanhadas, como a memória e a atenção, por exemplo.

Se necessário, é possível entrar com medicações precoces de neuroproteção e antioxidantes que podem ajudar a evitar ou retardar uma doença degenerativa.

Microangiopatia tem cura?

Não. As glioses são cicatrizes que já ocorreram no tecido cerebral e não possuem cura.
No entanto, é possível entrar com ações preventivas que podem evitar o aparecimento de novas lesões.
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Conclusão

A microangiopatia é uma condição caracterizada pelo dano ou disfunção de pequenos vasos sanguíneos no cérebro. Isto pode levar a uma série de problemas graves, incluindo AVC e alterações neurológicas.

No entanto, muitos fatores estão envolvidos e nem sempre a condição representa uma doença grave, pois os fatores de risco e a condição geral de cada paciente precisam ser analisadas.

Fatores de risco como a diabetes, pressão alta e o uso de substâncias químicas e álcool são alguns dos fatores que podem fazer parte da vida dos pacientes e devem ser analisados em conjunto com os achados da ressonância.

Outro fator que influencia bastante é o envelhecimento. À medida que o paciente envelhece, as glioses podem ser mais comuns, mas em determinados casos também pode aparecer em pacientes jovens.

A adoção de hábitos mais saudáveis é uma forma de prevenir o avanço da condição e evitar os problemas mais graves que ela pode causar.

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