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Sintomas de Influenza: quais são, tratamentos e como evitar

Sintomas de Influenza: quais são, tratamentos e como evitar

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Os sintomas de influenza costumam ser apenas incômodos para a maioria das pessoas, mas para algumas parcelas da população o vírus pode ser grave e causar complicações.

O vírus da influenza é um dos maiores desafios da saúde pública no mundo. Estima-se que a doença provoque em torno de 1 bilhão de casos anualmente e destes, três a cinco milhões são casos graves.

Já o número de mortes pode variar entre 290 mil a 650 mil pessoas anualmente.

Em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou uma estratégia que visa conter a disseminação da gripe dos animais para os seres humanos, assim como preparar governos e sociedades para a próxima pandemia de influenza.

De acordo com a OMS, a intenção é apoiar os países para fortalecer suas capacidades de controle da influenza, além de facilitar a prevenção, controle e preparação para os sintomas de influenza. Essa atitude também trará benefícios na detecção geral de infecções.

Saiba mais sobre os sintomas de influenza!

Leia também : Saiba mais sobre Gripe H3N2: o que é, sintomas e prevenção

O que é a Influenza?

O vírus da influenza é o que causa a gripe, uma infecção aguda do sistema respiratório.  Ele possui alto potencial de transmissão e afeta o trato respiratório superior e inferior, podendo ser de 4 principais tipos: A, B, C e D. 

Os vírus de influenza A e B são os responsáveis por causar epidemias sazonais e por isso a vacina é oferecida gratuitamente no SUS de forma anual, geralmente pouco antes de começar o inverno.

O vírus da influenza A, especificamente, é o responsável pelas grandes pandemias, como a Gripe Espanhola que aconteceu em 1918 e 1919 e matou milhares de pessoas.  Estima-se que este vírus tenha causado cerca de 50 milhões de mortes na época.

Nas superfícies dos vírus A e B existem a hemaglutinina (HA) e a neuraminidase (NA). É por meio delas que são definidas as diferentes variações dos vírus como H1N1, H3N2, H5N1, entre outras.

A HA é responsável por ligar o vírus ao receptor da célula hospedeira. Já a NA faz o vírus ser liberado na célula hospedeira para que assim possa se replicar.

Os sintomas da influenza iniciam de 1 a 4 dias após a infecção, período de incubação do vírus.

Principais causas da influenza

A influenza (gripe) é causada pelos diferentes tipos de vírus de influenza. Alguns afetam apenas humanos e outros afetam tanto a população humana quanto algumas espécies de animais, como bovinos e aves, por exemplo.

Relembre os principais tipos de influenza.

Tipo A

A influenza A pode infectar tanto humanos quanto diversas espécies de animais. Os subtipos A(H1N1) e A(H3N2) circulam de forma sazonal. 

Existem também as variações de animais que podem infectar humanos, é o caso da H5N1, por exemplo, conhecido como vírus da gripe aviária.

Os pesquisadores identificaram, até o momento, 18 diferentes hemaglutininas que vão de H1 a H18 e 11 neuraminidases de N1 até N11.

Tipo B

Principais causas da influenza

A influenza B possui apenas duas cepas: Yamagata e Victoria e elas infectam apenas seres humanos.

Existe vacina sazonal para a influenza tipo B.

Tipo C

O tipo C é mais leve e pode infectar tanto humanos quanto suínos.

Os sintomas de influenza do tipo C são como os de um resfriado e , por isso, essa cepa do vírus não causa muita preocupação aos médicos e não tem uma importância epidemiológica tão grande.

Tipo D

O tipo D de influenza foi detectado pela primeira vez apenas em 2011 e até agora não há indícios de que possa afetar humanos.

Leia também: Gripes e resfriados nos meses frios: como se prevenir

Influenzas: tratamentos possíveis

O primeiro passo para o tratamento, de acordo com o Protocolo de Tratamento de Influenza, do Ministério da Saúde, é diferenciar a Síndrome Gripal (SG) da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Os sintomas de SG, no geral, são febre, tosse, dor de garganta, febre, além de, pelo menos, um dos seguintes sintomas: cefaléia, mialgia ou artralgia.

Já a SRAG, além dos sintomas de SG o indivíduo pode apresentar também dispneia, Saturação de SpO2 <95%, desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória, piora nas condições clínicas iniciais e hipotensão.

A indicação de tratamento é o uso de um antiviral específico tanto para pacientes com fatores de risco aumentado (grávidas, idosos, crianças, etc.) quanto para quem não possui fatores de risco, preferencialmente nas primeiras 48h.

Para os pacientes com SRAG, o antiviral apresenta benefícios mesmo após o período de 48h e é indicado até 5 dias após o início dos sintomas de influenza.

Os pacientes com SRAG devem passar por avaliação clínica minuciosa, aferição dos sinais vitais, coleta de amostras de secreções respiratórias e indicação de internação hospitalar e possível internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Como acontece a transmissão da influenza e como evitar contaminação

A transmissão da influenza ocorre por meio do contato com as secreções contaminadas do paciente que podem ser geradas por meio da fala, espirro e tosse. 

Também se dá por meio de superfícies contaminadas e o posterior contato com olhos, boca e nariz.

Aos profissionais de saúde, a recomendação é o uso de EPIs (avental e luvas), higienização das mãos, óculos e máscara (N95, N99, PFF2 ou PFF3) ao entrar no ambiente onde se encontra o paciente, mantendo sempre a distância de 1 metro dele. 

Também é necessário limitar procedimentos indutores de aerosol e manter fechados o uso de dispositivos de sucção.

Os pacientes devem ser mantidos em quartos privativos por sete dias desde o início do aparecimento dos sintomas de influenza e quando não for possível, deve-se respeitar a distância de, pelo menos, 1 metro de outros pacientes.

Quais são os sintomas de Influenza e as principais complicações?

Os principais sintomas da influenza são:

  • febre com temperatura ≥37,8°C;
  • dor de garganta;
  • tosse;
  • dor no corpo;
  • dor de cabeça;
  • infecção aguda das vias aéreas.

O comprometimento das vias aéreas superiores se dá de forma súbita, assim como o comprometimento sistêmico com mal-estar, calafrios, cefaléia e mialgia.

Vale destacar que em crianças a febre geralmente é mais resistente e prolongada.

O pico da infecção viral  se dá nos dois primeiros dias de sintomas da influenza, mas eles costumam durar em torno de 7 dias, embora a tosse e o mal-estar possam permanecer por semanas, raramente ultrapassando 6 semanas.

A influenza pode evoluir para algumas complicações. As mais comuns são:

  • pneumonia bacteriana;
  • sinusite;
  • otite;
  • desidratação;
  • piora de doenças crônicas como insuficiência cardíaca, asma ou diabetes;
  • pneumonia primária por influenza.

Vacina da Influenza: quem pode tomar

A principal prevenção da influenza para complicações e óbitos é a vacina, que existe para as variantes A e B.

Elas são modificadas todos os anos para incluir as cepas que estão circulando no período. Geralmente inclui 2 cepas da influenza A e 1 ou 2 cepas da influenza B.

As campanhas de vacinação costumam ser voltadas para os seguintes grupos:

  • trabalhadores de saúde;
  • povos indígenas;
  • gestantes e puérperas;
  • idosos;
  • professores;
  • caminhoneiros e trabalhadores de transportes coletivos rodoviários;
  • portadores de doenças crônicas;
  • população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
  • crianças de seis meses a seis anos.

Quem não se encaixa nestes grupos pode tomar a vacina em clínicas particulares.

Influenza, gripe e covid: como identificar?

Influenza, gripe e covid: como identificar?

Uma das características principais da gripe é que ela é uma doença aguda. Os sintomas de influenza são mais repentinos e pronunciados.

De um dia para o outro o paciente aparece com sintomas e um mal-estar bastante intenso.

No caso da Covid, inicialmente nas primeiras mutações do vírus, havia perda de olfato e paladar, o que tornava mais fácil a identificação da doença.

Entretanto, com as novas variantes, os sintomas ficaram mais parecidos com os da gripe.

Com a Ômicron,  as vias respiratórias altas, como nariz, garganta e traquéia costumam ficar mais afetadas do que o pulmão. Por isso, ela pode gerar uma produção intensa de coriza e também dor de garganta.

No início de 2022, os sintomas de H3N2 e Covid-19 ficaram muito parecidos e causaram confusão nos pacientes.

Em alguns casos, a testagem é a forma mais eficaz de identificar sintomas de influenza ou de Covid-19.

Importância do diagnóstico correto

O diagnóstico correto da influenza permite que se possa indicar o tratamento mais adequado para cada caso e o controle da infecção no paciente.

Testes por reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (PCR-TR) podem ajudar no diagnóstico correto e geralmente estão disponíveis de forma rápida.

Eles também ajudam a diferenciar os tipos e subtipos da doença.

Além disso, a testagem previne o uso desnecessário de antibacterianos e ajudam a entender se os surtos de doença respiratória provém da influenza.

A testagem pode ser realizada também em pacientes hospitalizados com suspeita de influenza, o tratamento antiviral pode ser indicado nestes casos.

Conclusão

Entender e identificar corretamente os sintomas da influenza é um dos principais passos para o tratamento da infecção.

A gripe é uma infecção que mata mais de 2900 mil pessoas anualmente no mundo e infecta em torno de 1 bilhão de indivíduos todos os anos.

Alguns tipos da influenza A são os responsáveis por algumas das maiores pandemias existentes no mundo, como a gripe espanhola no século XX.

O tema é uma das maiores preocupações de saúde pública e, por isso, é um tema frequente de discussão da OMS e de especialistas no mundo.

Identificar os sintomas de influenza precocemente é essencial para o tratamento da doença, que deve ser realizado com o uso de medicamentos corretos. Leia também sobre a condição microangiopatia, você pode se interessar.

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