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Desvendando o câncer de pulmão: diagnóstico, sintomas e tratamentos

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O câncer de pulmão é uma condição desafiadora, mas com chances de sobrevida, principalmente quando o diagnóstico é precoce e a doença ainda está localizada só nos pulmões.

Por exemplo, de acordo com dados do banco de informações SERR, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, pacientes diagnosticados em estágios iniciais apresentam uma taxa de sobrevida de 5 anos ou mais de 55,2%. 

No entanto, a realidade torna-se mais desafiadora na presença de metástases, com um índice de sobrevivência de 4,3%. 

Esta disparidade ressalta a importância crucial de estratégias de prevenção, detecção precoce e abordagens terapêuticas eficazes para melhorar os resultados no enfrentamento do câncer no pulmão.

Siga a leitura conosco para entender mais sobre cada um destes pontos.

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O que é o câncer de pulmão e como ele se desenvolve?

O câncer de pulmão é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais nos pulmões, frequentemente associado ao tabagismo. 

Neste cenário, ele pode causar sintomas como tosse persistente, falta de ar e dor no peito.

Em relação ao seu desenvolvimento, este câncer geralmente se inicia nas células que revestem os brônquios, bronquíolos ou alvéolos. 

Deste modo, o processo começa com o crescimento desordenado dessas células, formando um tumor. 

À medida que o tumor se desenvolve, pode adquirir a capacidade de se disseminar para outras partes do corpo, tornando-se potencialmente maligno e metastático.

Quais são os fatores de risco?

O tabagismo, histórico pessoal, idade ou histórico familiar são alguns dos fatores que podem influenciar o surgimento do câncer no pulmão. 

No entanto, o fumo é o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença, sendo que cerca de 80% das mortes causadas por ele vêm da consequência do tabagismo. 

Por isso a importância de evitar o consumo de cigarros e procurar por um estilo de vida mais saudável, com a inclusão de exercícios físicos em sua rotina assim como na adoção de uma dieta equilibrada, priorizando o consumo de legumes, frutas e verduras.

É necessário destacar que os cigarros com baixos teores de alcatrão ou light também aumentam o risco de câncer no pulmão tanto quanto os cigarros regulares. 

Os cigarros mentolados também podem aumentar o risco, visto que o mentol faz com que os fumantes inalem mais profundamente.

No mais, os fumantes passivos, não-fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados, correm o risco de desenvolver a doença. 

Nestas situações as pessoas ficam expostas aos componentes tóxicos e cancerígenos presentes na fumaça, que contém praticamente a mesma composição da fumaça tragada pelo fumante.

Quais são os sintomas do câncer de pulmão?

Os sintomas do câncer de pulmão podem surgir em estágios avançados, mas mesmo na fase inicial alguns sinais podem ser percebidos, como:

  • tosse persistente, especialmente com presença de sangue;
  • falta de ar e dor no peito;
  • rouquidão;
  • fadiga;
  • perda de peso;
  • diminuição do apetite. 

É crucial procurar avaliação médica se esses sinais persistirem, especialmente em indivíduos com fatores de risco, como tabagismo. 

Lembre-se: o diagnóstico precoce aumenta as chances de tratamento bem-sucedido.

Quais os tipos de câncer de pulmão?

Os tipos de câncer no pulmão são categorizados em dois principais grupos: os carcinomas de células não pequenas e carcinomas de células pequenas.

Câncer de pulmão de não pequenas células

O câncer de células não pequenas é uma variedade que afeta os pulmões ou as vias aéreas. 

A grande maioria dos casos de câncer pulmonar pertence a esse tipo e o seu diagnóstico geralmente ocorre em pessoas entre 50 e 70 anos.

Além disso, esse câncer tende a se desenvolver de forma gradual, com sintomas que se manifestam lentamente.

Para entendê-lo melhor, é preciso ter em mente que ele é dividido em três subtipos: adenocarcinoma, carcinoma espinocelular e carcinoma de grandes células.

  • Adenocarcinoma

Os adenocarcinomas têm origem nas células dos alvéolos, produzindo muco, e podem ser encontrados nas áreas externas do pulmão. 

Este câncer é predominante em fumantes, mas também é o mais comum em não fumantes, especialmente em mulheres e pessoas mais jovens. 

Em comparação com outros tipos de câncer pulmonar, os adenocarcinomas crescem mais lentamente, aumentando a probabilidade de diagnóstico antes da disseminação.

  • Carcinoma espinocelular

O carcinoma espinocelular tem início nas células epidermoides planas que revestem as vias aéreas, também associado ao tabagismo. 

Comumente localizado na região central dos pulmões, próximo aos brônquios, representa 40% dos casos de câncer pulmonar.

  • Carcinoma de grandes células

O carcinoma de grandes células pode manifestar-se em qualquer área do pulmão, caracterizando-se por um crescimento e disseminação rápidos, o que pode complicar o tratamento.

Câncer de pulmão de pequenas células

O câncer de células pequenas, representando menos de 20% dos casos, está quase sempre ligado ao tabagismo. 

Inicialmente originando-se nos brônquios, caracteriza-se por um rápido crescimento e disseminação para outras partes do corpo, incluindo os gânglios linfáticos.

Outros tipos de câncer de pulmão

Outros tipos da doença que podemos citar são:

  • tumores carcinoides brônquicos (podem ser não cancerosos);
  • mesotelioma (ocorre geralmente pela exposição ao amianto);
  • linfomas (cânceres no sistema sanguíneo);
  • carcinomas brônquios glandulares.

Saiba mais: Doenças pulmonares: conheça tipos, causas e tratamentos

Como é diagnosticado o câncer de pulmão?

O diagnóstico do câncer de pulmão começa com a atenção aos sinais do corpo, seguido da consulta ao clínico geral, que pode encaminhar para um pneumologista ou oncologista. 

Exames laboratoriais e de imagem são solicitados, juntamente com biópsias pulmonares para confirmar a presença da doença. 

O estadiamento do câncer é realizado para determinar a localização e extensão da patologia, orientando a escolha do tratamento adequado para cada caso.

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Quais são os tratamentos para o câncer de pulmão?

Abaixo, conheça os tratamentos para essa neoplasia.

Ablação por radiofrequência

A ablação por radiofrequência é uma opção de tratamento que utiliza calor para destruir as células cancerosas no pulmão, sendo uma alternativa em determinadas situações.

Radioterapia

A radioterapia emprega radiações de alta energia para eliminar ou reduzir o crescimento das células cancerosas, sendo uma abordagem comum no tratamento do câncer.

Quimioterapia

A quimioterapia envolve o uso de medicamentos para destruir as células cancerosas, sendo aplicada por via oral ou intravenosa, e é frequentemente parte integrante do tratamento do câncer no pulmão.

Terapia alvo

A terapia alvo utiliza medicamentos direcionados a características específicas das células cancerosas, buscando interferir em seus mecanismos de crescimento e sobrevivência.

Imunoterapia

A imunoterapia estimula o sistema imunológico a reconhecer e combater as células cancerosas, o que promove uma resposta imune mais eficaz contra o câncer no pulmão.

Cirurgia

A cirurgia é uma opção quando é possível remover o tumor e parte do tecido circundante, sendo frequentemente utilizada em estágios iniciais do câncer no pulmão.

Procedimentos paliativos

Procedimentos paliativos visam aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida, sendo uma parte importante do tratamento, especialmente em estágios avançados da doença.

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Dúvidas comuns sobre o câncer de pulmão

Quais são os primeiros sinais do câncer de pulmão?

Os primeiros sinais do câncer no pulmão incluem tosse persistente ou crescente, falta de ar, rouquidão, dor no peito ao respirar fundo, tossir sangue ou catarro com cor de ferrugem e crises frequentes de bronquite ou pneumonia.

Qual a chance de sobreviver ao câncer de pulmão?

Tumores no estágio I e II, restritos ao pulmão, têm chance de cura de até 70% com a cirurgia. Em estágios mais avançados, a combinação de quimioterapia e radioterapia, eventualmente seguida por cirurgia, mostra resultados, mas a taxa de cura não ultrapassa 30%.

Quantos anos vive uma pessoa com câncer de pulmão?

Pacientes com câncer no pulmão diagnosticado em estágio inicial têm uma taxa de sobrevida de 5 anos ou mais de 55,2%. Em casos metastáticos, esse índice de sobrevivência diminui para 4,3%.

Conclusão

Em conclusão, o câncer no pulmão é uma condição que demanda uma abordagem abrangente e atenta, desde estratégias preventivas até avanços terapêuticos. 

O impacto positivo da detecção precoce na sobrevida dos pacientes destaca a necessidade de campanhas de conscientização e exames regulares, especialmente para indivíduos com fatores de risco.

Além disso, a pesquisa contínua e o desenvolvimento de terapias inovadoras são fundamentais para enfrentar as diversas facetas desse desafio de saúde global. 

Ao integrar esforços para melhorar a prevenção, diagnóstico e tratamento, podemos aspirar a uma perspectiva mais otimista no cenário do câncer no pulmão, proporcionando esperança e qualidade de vida aos afetados.

Referências

Veja também:

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