Se você já foi até uma farmácia comprar um medicamento, muito provavelmente te questionaram se gostaria de comprar o medicamento genérico, referência ou similar, correto?
Essa dúvida é comum entre clientes e pode confundir até os atendentes da farmácia, afinal, existe uma lista de medicamentos intercambiáveis, isto é, que podem ser substituídos pelo genérico.
Essa informação é essencial e garante ao cliente que ele está adquirindo exatamente o mesmo produto e com a mesma eficácia, por um preço mais em conta.
Neste conteúdo, você vai entender:
- as principais diferenças entre medicamento genérico, referência e similar e o que é cada um;
- a lista de medicamentos intercambiáveis;
- quais são os testes pelos quais os medicamentos precisam passar na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para garantir a eficácia e intercambialidade dos medicamentos;
- como saber se o medicamento é genérico, referência ou similar e muito mais!
Continue a leitura e fique por dentro do assunto!
Qual a diferença entre medicamentos genéricos de referência e similares?
A diferença que todo mundo sabe e conhece bem entre medicamentos genéricos, referência e similares é o preço. Entretanto, existem outras diferenças, como marca, data de validade, tamanho do produto, entre outras que podem surgir.
É a partir disso que a Anvisa determina quais produtos são intercambiáveis, ou seja, quais podem ser substituídos sem prejuízo no tratamento.
Para garantir a intercambialidade, a Agência realiza alguns testes entre o medicamento referência e o medicamento de estudo, seja ele genérico ou similar:
- bioequivalência (BVQ): teste que comprova idêntica composição qualitativa e quantitativa, além de uma biodisponibilidade similar;
- biodisponibilidade: esse teste compara a velocidade e a extensão de um princípio ativo em determinada dosagem;
- bioisenção: critérios usados para isentar os estudos de bioequivalência e biodisponibilidade;
- equivalência farmacêutica – ensaios físico-químicos, microbiológicos e biológicos.
A lista de medicamentos similares intercambiáveis é encontrada no site da Anvisa.
O que são medicamentos de referência ou de marca?
São os primeiros medicamentos de um determinado ingrediente farmacêutico ativo (IFA) a se lançarem no mercado.
Em suas embalagens trazem o seu princípio ativo, o nome criado pelo fabricante (nome fantasia), que realizou as pesquisas necessárias para comprovar cientificamente sua eficácia, segurança e qualidade, e demais informações técnicas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é quem avalia e aprova esses parâmetros de qualidade na ocasião do registro. Além disso, as embalagens informam qual é o nome da empresa que criou a fórmula.
Em geral eles têm o preço mais alto visto que para o desenvolvimento desses medicamentos são necessários vários estudos, além de pesquisas e testes, o que demanda investimento financeiro de seus fabricantes.
Esses custos se refletem no preço do produto que chega ao balcão da farmácia.
É possível encontrar uma lista dos medicamentos de referência registrados para comercialização e uso no site da Anvisa.
O que são medicamentos genéricos?
Os medicamentos genéricos, ou somente genéricos, como são popularmente conhecidos e chamados no Brasil, são aqueles que se desenvolveram cientificamente para reproduzir o efeito do medicamento de referência tanto na questão da segurança como da eficácia.
Os genéricos não possuem nome de marca, eles se identificam pelo nome do ingrediente farmacêutico ativo (IFA).
Eles também são submetidos ao crivo da ANVISA, que avalia e aprova os estudos de equivalência farmacêutica e bioequivalência, entre outros. Dessa forma é possível utilizar o genérico no lugar do de marca com toda segurança.
Vale destacar que a lei dos genéricos no Brasil implantou-se em 1999 com o intuito de aumentar o acesso da população aos medicamentos, sobretudo dos pacientes portadores de doenças crônicas.
Geralmente a marca criadora detém a patente por cerca de 20 anos. Neste período somente ela recebe os lucros das vendas.
Mas depois desse período as informações sobre o remédio se tornam públicas e, com isso, outras indústrias podem fabricá-lo. Este é o genérico.
Na Natcofarma somos especialistas em medicamentos genéricos e estamos introduzindo no mercado brasileiro alguns produtos voltados, sobretudo, para tratamentos oncológicos, hematológicos, cardiológico, neurológico e antiviral .
A nossa linha de genéricos conta, até o momento, com medicamentos para oncologia/hematologia e primary care. Contando com soluções para tratamentos de câncer, prevenção de trombose, tratamentos e profilaxia de gripe, tratamento de esclerose múltipla e outros.
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O que são medicamentos similares?
Já os medicamentos similares seguem os mesmos princípios e regras do registro do medicamento genérico, mas possuem nome de marca (nome fantasia).
Além disso, eles seguem as mesmas características do medicamento referência nos seguintes quesitos:
- concentração;
- forma farmacêutica;
- administração;
- indicação.
Já as diferenças se concentram em:
- tamanho;
- formato;
- embalagem e rótulo.
Agora que você já sabe tudo sobre eles, será muito mais fácil decidir na hora da próxima compra!
Como saber se o medicamento é de referência ou similar?
O medicamento referência é um produto de marca e que possui um nome comercial na embalagem.
Já o equivalente, contém “EQ” na embalagem, o que significa que ele é um similar equivalente. Assim como o referência, também possui uma marca e um nome comercial.
Já o genérico é o mais fácil de identificar, pois não possui marca, apenas o nome do princípio ativo e a letra “G” de genérico, identificada na embalagem.
Conclusão
Seja medicamento genérico, referência ou similar, o mais importante é garantir que o tratamento adequado seja feito, de acordo com as recomendações médicas.
Para isso, é essencial seguir as recomendações da agência reguladora, no caso do Brasil, a Anvisa e ficar atento à lista de intercambiáveis.
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