Usar o medicamento para esclerose múltipla correto é fundamental para retardar a progressão da doença e diminuir a sua frequência de recidivas.
E como existem diversas opções de medicamentos para essa doença, preparamos esse artigo com uma lista de medicamentos para esclerose múltipla, desde os injetáveis até os que são administrados via oral. Lembrando que a medicina esta sempre aprimorando-se em busca de medicamentos melhores a cada dia.
O que é esclerose múltipla?
A esclerose múltipla é uma doença em que o sistema imunológico do paciente agride os seus neurônios e afetam o funcionamento e estrutura de suas células fundamentais para o funcionamento de seu corpo.
Ou seja, quando um paciente tem essa doença, os seus neurônios têm dificuldade em se comunicar com o cérebro e esse processo, além de ser irreversível, tende a piorar com o passar dos anos.
Portanto, a esclerose múltipla é considerada uma doença degenerativa e debilitante, uma vez que pode afetar todas as áreas do corpo.
Justamente por isso é importante usar medicamento para esclerose múltipla, para retardar a progressão da doença e diminuir a sua frequência de recidivas.
Quais as causas da esclerose múltipla?
As causas da esclerose múltipla ainda não são totalmente conhecidas pela ciência.
Sabe-se apenas que alguns fatores contribuem para o risco do desenvolvimento da doença e que não existe um único fator de risco para provocá-la.
Algumas possíveis causas podem ser:
- deficiência de vitamina D;
- tabagismo;
- obesidade;
- gradiente geográfico;
- células T;
- células B.
Qual o medicamento para esclerose múltipla?
Não existe apenas um medicamento para esclerose múltipla e a escolha de qual usar para o tratamento varia de acordo com cada caso e a análise de cada médico.
Abaixo, apresentamos uma lista com os principais tipos de medicamentos disponíveis hoje.
Imunomoduladores
O primeiro medicamento para esclerose múltipla que apresentamos são os imunomoduladores.
Eles são considerados medicamentos de primeira linha para o tratamento dessa doença e são aplicados através de injeções intramusculares ou subcutâneas, embora também exista a opção de comprimido.
Esses medicamentos têm o potencial de diminuir a ocorrência dos surtos e já existem relatos de pacientes que deixaram de apresentá-los depois de iniciar o tratamento com essa medicação.
Entretanto, existem situações em que o medicamento pode não causar nenhum efeito e deve ser substituído depois de 6 a 12 meses de uso.
Interferona beta 1a
A Interferona beta 1a é indicada para o tratamento ambulatorial de pacientes que tiveram no mínimo duas crises recorrentes de disfunção neurológica nos últimos 3 anos, mas sem evidência de progressão continuada entre os seus surtos.
Na prática, esse medicamento para esclerose múltipla consegue retardar a progressão da incapacidade e diminui a frequência de surtos.
O uso da Interferona beta 1a é feito por injeção intramuscular (IM) e o local da injeção deve ser alternado semanalmente.
Interferona beta 1b
O terceiro medicamento para esclerose múltipla que apresentamos aqui é o Interferona beta 1b, capaz de reduzir a frequência e gravidade das exacerbações clínicas em pacientes ambulatoriais.
Em adultos, o uso deste medicamento deve ser feito, de início, com a supervisão de um médico experiente no tratamento da doença e a dose recomendada é de 0,25 mg (8 milhões de UI), contida em 1 mL da solução reconstituída.
A sua aplicação deve ser injetada por via subcutânea e em dias alternados.
Acetato de glatiramer
O Acetato de Glatirâmer é outro medicamento para esclerose múltipla disponível no mercado que tem a capacidade de reduzir a frequência de recidivas nos pacientes com a doença múltipla remissiva recidivante† (EMRR).
Pessoas que apresentaram o primeiro episódio clínico bem definido costumam ser direcionados para esse remédio que foi planejado para autoadministração do paciente.
Ressaltamos que o Acetato de Glatirâmer não deve ser administrado por via intramuscular ou via intravenosa.
Além do mais, as primeiras injeções precisam ser feitas sob a supervisão de um profissional da área da saúde e as próximas injeções devem ser feitas na presença de uma terceira pessoa, que por sua vez precisa estar presente durante a aplicação e nos 30 minutos depois dela.
No mais, o local da aplicação deste medicamento precisa ser alterado todos os dias para diminuir a irritação e dor da região, sendo que os locais indicados para aplicação são:
- braços;
- coxas;
- abdômen;
- quadris.
Fingolimode
Para reduzir a frequência de reincidências e retardar a progressão da incapacidade de pacientes com esclerose múltipla remitente recorrente, o Fingolimode costuma ser a opção mais indicada.
Para a população-alvo geral, a dose recomendada deste medicamento é de uma cápsula de 0,5 mg tomada por via oral uma vez ao dia.
A sua ingestão pode ser tomada com alimentos ou não e, se uma dose foi esquecida, o tratamento deve ser continuado com a próxima dose conforme o planejado.
Na primeira dose do início do tratamento os pacientes precisam ser observados a cada hora, principalmente a sua aferição de pressão arterial e da pulsação.
Além do mais, todos os pacientes precisam realizar um eletrocardiograma antes da dose e depois do término do período de 6 horas de monitorização.
Teriflunomida
Mais um medicamento para esclerose múltipla que apresentamos nessa lista é o Teriflunomida.
Este costuma ser indicado para tratar pacientes com as formas recorrentes da esclerose múltipla, com a finalidade de diminuir a frequência das exacerbações clínicas e para retardar a incapacidade física.
Para isso o paciente deve tomar o comprimido com líquido por via oral e a dose recomendada para adultos é de 14 mg, uma vez ao dia.
Fumarato de dimetila
O Fumarato de Dimetila é um medicamento para esclerose múltipla que deve ser usado via oral e o início do tratamento com ele precisa ter supervisão de um médico como experiência no tratamento dessa doença.
É importante saber que a cápsula não deve ser esmagada, nem mesmo dissolvida, dividida, mastigada ou chupada, pois o revestimento entérico dos microcomprimidos evita qualquer efeito irritante no trato gastrointestinal.
No mais, este medicamento para esclerose múltipla é contraindicado para pacientes que têm hipersensibilidade ao Fumarato de Dimetila ou qualquer outro componente presente em sua fórmula.
Cladribina
O Cladribina é um medicamento para esclerose múltipla que também é recomendado para o tratamento de leucemia de células pilosas.
O seu uso é feito em um único ciclo dado por infusão intravenosa contínua por sete dias consecutivos, com uma dose de 0,09 mg/kg/dia (3,6 mg/m2/dia).
Se ocorrer neurotoxicidade ou toxicidade renal, o médico deve considerar a interrupção ou descontração do uso do medicamento no tratamento.
No mais, o Cladribina Injetável é contraindicado em pacientes que são hipersensíveis a cladribina ou qualquer outro componente do medicamento.
Natalizumabe
O Natalizumabe é um medicamento para esclerose múltipla que deve ter o seu tratamento iniciado e continuamente supervisionado por um médico que tem experiência em diagnóstico e tratamento de doenças neurológicas.
Depois de dois anos de tratamento com esse medicamento, é fundamental que os pacientes sejam novamente informados sobre os riscos de seu uso, em especial sobre o aumento do risco de desenvolvimento de Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP).
Os pacientes também devem ser informados sobre os sinais e sintomas da LMP.
Além do mais, é possível passar diretamente do tratamento com acetato de glatirâmer ou com betainterferonas para o Natalizumabe, desde que o paciente não tenha anomalias importantes relacionadas ao tratamento anterior, como neutropenia.
Caso exista algum sinal de anomalia relacionada com o tratamento anterior, é necessário voltar ao normal antes de começar o tratamento com este medicamento para esclerose múltipla.
Qual o tratamento da esclerose múltipla?
Com o diagnóstico de esclerose múltipla confirmado, o tratamento tem dois objetivos:
- abreviar a fase aguda;
- aumentar o intervalo entre um surto e outro.
No primeiro caso, o tratamento para esclerose múltipla consiste em usar corticosteróides, ou seja, drogas úteis para redução da intensidade dos surtos.
No segundo caso, o tratamento para esclerose múltipla consiste no uso de imunossupressores e imunomoduladores para ajudarem a espaçar os episódios de recorrência e para ajudarem no impacto negativo provocado na vida dos pacientes com esta doença, já que não é possível eliminá-los com tratamentos atuais.
Tem medicamento para esclerose múltipla no SUS?
Sim, tem medicamento para esclerose múltipla no SUS.
E a boa notícia é que desde de 2020 os pacientes diagnosticados com essa doença podem encontrar no Sistema Único de Saúde (SUS) um tratamento que apresenta mais benefícios e menos efeitos adversos, comparados aos que já eram disponibilizados para a doença, logicamente prescrito pelo neurologista que acompanha o paciente.
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Conclusão
Com esse artigo, a nossa missão era apresentar a você uma lista de possíveis medicamentos disponíveis para o tratamento da esclerose múltipla.
Ressaltamos que o medicamento adequado para o tratamento mais eficaz deve ser indicado por um profissional da área da saúde especialista no tratamento da Esclerose Multipla.
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