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mulher realizando exame diabético para reconhecer os tipos de diabete

Descubra os tipos de diabetes e como são tratadas

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Existem diferentes tipos de diabetes, cada um com características distintas em relação aos sintomas, causas e tratamentos. 

E para que você conheça cada um destes tipos, neste texto, descrevemos a diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.

Aqui vamos discutir seus sintomas característicos, as causas e as opções de tratamento disponíveis. 

É fundamental compreender as variações dos tipos de diabetes para um melhor gerenciamento e qualidade de vida.

Acompanhe a leitura.

O que é diabetes?

A diabetes é uma doença crônica que se manifesta quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente ou quando o corpo não utiliza eficazmente a insulina que produz.

Essa é a definição da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que ainda ressalta que existem três principais tipos de diabetes:

  • Diabetes Tipo 1: quando a produção de insulina pelo pâncreas é quase nula. 
  • Diabetes Tipo 2: caracterizada pela resistência à insulina e pela dificuldade do corpo em utilizar eficazmente a insulina produzida.
  • Diabetes Gestacional: ocorre durante a gravidez, quando a insulina se torna menos eficaz. 

Quais os tipos de diabetes?

Na sequência, apresentamos a você os tipos de diabetes, suas características, causas, sintomas e tratamentos. Acompanhe.

Pré-diabetes

A pré-diabetes ocorre quando os níveis de glicose no sangue estão elevados além do padrão considerado normal, mas ainda não atingem o limite para serem diagnosticados como diabetes tipo 2. 

Essa condição é um alerta do organismo e é frequentemente observada em indivíduos com fatores de risco, como:

  • excesso de peso;
  • obesidade;
  • hipertensão arterial;
  • anomalias nos lipídios sanguíneos.

Nessa fase, cerca de 50% das pessoas com pré-diabetes eventualmente desenvolvem a diabetes.

Mas a outra metade tem a oportunidade de retardar ou até mesmo prevenir a progressão da doença por meio da adoção de hábitos saudáveis na alimentação e a prática regular de atividade física. 

Com essas medidas é possível minimizar as complicações associadas ao diabetes e melhorar a saúde.

quais os tipos de diabete

Diabetes Tipo 1

Na diabetes tipo 1 o sistema imunológico lança um ataque às células encarregadas de produzir a insulina.

Consequentemente, a produção de insulina não é adequada para permitir que a glicose seja transportada para o interior das células.

O resultado é o seu acúmulo na corrente sanguínea e, consequentemente, em níveis elevados de glicose no sangue.

Vale destacar que em cerca de 5% a 10% dos casos de tipos de diabetes, estamos lidando com o tipo 1.

Causas

Entre as causas da diabetes tipo 1, a principal hipótese é que o sistema imunológico direcione seu ataque às células do pâncreas, causando destruição ou dano significativo que interrompe a produção de insulina. 

Embora a causa precisa desse ataque imunológico ainda não seja completamente compreendida, existe a possibilidade de estar relacionada a uma infecção viral.

Sintomas

Os sintomas da diabetes tipo 1 incluem:

  • sede constante;
  • vontade de urinar diversas vezes ao dia;
  • fome frequente;
  • perda de peso;
  • fraqueza;
  • fadiga;
  • mudanças de humor;
  • náusea e vômito.

Tratamentos

O tratamento da diabetes tipo 1 envolve administrações diárias de insulina para manter os níveis de glicose sanguínea dentro da faixa considerada normal. 

Para monitorar esses níveis, é recomendável que os pacientes tenham em casa um dispositivo conhecido como glicosímetro, o qual permite medir com precisão a concentração de glicose no sangue.

Além disso, indivíduos com diabetes tipo 1 são submetidos a uma terapia com insulina, chamada insulinoterapia.

A insulinoterapia envolve a aplicação de insulina por meio de aplicações subcutâneas (sob a pele). 

Isso porque não existem comprimidos de insulina disponíveis, uma vez que a insulina não pode ser absorvida devido à sua degradação pelos ácidos estomacais.

Diabetes Tipo 2

A diabetes tipo 2 é frequentemente assintomática e costuma surgir geralmente na idade adulta (após os 40 anos).

Neste sentido, os sintomas não tão visíveis são uma progressão gradual dos sinais e o risco de complicações a longo prazo, como problemas renais, oculares e neuropáticos. 

Este é um dos tipos de diabetes mais comum em indivíduos com excesso de peso, um estilo de vida sedentário, padrões alimentares pouco saudáveis e histórico familiar da doença.

sintomas dos tipos de diabete

Causas

O diabetes tipo 2 é uma condição complexa e multifacetada, ou seja, além dos fatores genéticos, outros elementos desempenham um papel importante, incluindo:

  • excesso de peso ou obesidade;
  • estilo de vida sedentário;
  • hábitos alimentares não saudáveis;
  • idade e origem étnica;
  • acúmulo de gordura na área abdominal;
  • síndrome dos ovários policísticos;
  • uso de glicocorticóides;
  • histórico familiar de diabetes, com pais, irmãos ou parentes próximos afetados.

Sintomas

Os sintomas da diabetes tipo 2 incluem:

  • fome frequente;
  • sede constante;
  • formigamento nos pés e mãos;
  • vontade de urinar diversas vezes;
  • infecções frequentes na bexiga, rins, pele e infecções de pele;
  • feridas que demoram para cicatrizar;
  • visão embaçada.

Tratamentos

O tratamento da diabetes tipo 2 envolve diferentes medicamentos, dependendo das necessidades individuais. 

E estes medicamentos incluem:

  • Inibidores da alfaglicosidase: impedem a digestão e a absorção de carboidratos no intestino.
  • Sulfonilureias: estimulam as células pancreáticas a produzir mais insulina.
  • Glinidas: também estimulam a produção de insulina pelo pâncreas.

É importante ressaltar que este é um dos tipos de diabetes que muitas vezes está associado a outras condições de saúde, como obesidade, excesso de peso, sedentarismo, níveis elevados de triglicerídeos e pressão alta. 

Portanto, é fundamental manter acompanhamento médico regular para tratar e prevenir as complicações associadas ao diabetes tipo 2.

Diabetes Gestacional

Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por transformações hormonais para promover o desenvolvimento saudável do feto. 

A placenta, em particular, desempenha um papel significativo na produção de hormônios que diminuem a eficácia da insulina, o hormônio responsável pela regulação e utilização da glicose no organismo. 

Como resposta a essa redução da ação da insulina, o pâncreas aumenta a produção desse hormônio para manter a estabilidade.

Entretanto, em algumas mulheres, esse equilíbrio hormonal não é mantido, resultando no desenvolvimento do que chamamos de diabetes gestacional.

Essa condição é caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez. 

Quando o feto é exposto a níveis elevados de glicose no útero, há um maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal), o que pode levar a partos difíceis, hipoglicemia neonatal e até aumentar o risco de obesidade e diabetes na vida adulta.

tipos de prevenção da diabete

Causas

A causa da diabetes gestacional é que o organismo não consegue produzir insulina em quantidade suficiente durante a gestação.

Isso porque, durante a gravidez, o corpo passa por diversas mudanças, incluindo o aumento da produção de hormônios e ganho de peso. 

E essas alterações fazem com que as células do corpo da mulher grávida utilizem a insulina de maneira menos eficaz, o que é conhecido como “resistência à insulina”. 

Como resultado, há um aumento na demanda por esse hormônio no corpo da gestante.

É importante ressaltar que todas as mulheres grávidas apresentam algum grau de resistência à insulina, especialmente no final da gravidez. 

No entanto, algumas mulheres já têm essa resistência antes mesmo de engravidar, o que as torna mais suscetíveis ao desenvolvimento do diabetes gestacional.

Sintomas

A maioria das mulheres não apresenta sintomas deste tipo de diabetes, portanto é necessário buscar ativamente procura médica.

Entretanto, destacamos que em certas situações, pode ocorrer um aumento excessivo de peso, bem como um aumento no apetite e na sensação de cansaço.

Tratamentos

A terapia nutricional é a primeira escolha de tratamento para diabetes gestacional, além da prática de exercícios físicos leves a moderados, desde que não haja contraindicações obstétricas. 

Além disso, esse é um dos tipos de diabetes que conta com o uso de medicamentos quando as metas de controle glicêmico não são alcançadas ou quando há um crescimento fetal excessivo detectado por ultrassonografia. 

No mais, o tratamento padrão para diabetes gestacional é a administração de insulina, embora mais recentemente a metformina esteja sendo considerada uma opção segura e eficaz. 

O progresso do tratamento deste tipo de diabetes é monitorado por meio da medição da glicemia capilar e da avaliação da circunferência abdominal fetal por ultrassonografia obstétrica, começando a partir da 28ª semana de gravidez.

Quais os fatores de risco da diabetes?

Os fatores de risco para os tipos de diabetes, segundo a Secretaria da saúde do Paraná são:

  • diagnóstico de pré-diabetes;
  • pressão alta;
  • colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
  • sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura (mulheres devem ter uma circunferência abdominal inferior a 80cm e homens inferior a 102cm);
  • pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes;
  • doenças renais crônicas;
  • mulheres que deram à luz a crianças com mais de 4kg;
  • diabetes gestacional;
  • síndrome de ovários policísticos;
  • diagnóstico de distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão e transtorno bipolar;
  • apneia do sono;
  • uso de medicamentos da classe dos glicocorticóides.

Leia também: 8 hábitos preventivos para evitar diabetes

A qual profissional recorrer para tratar as diversas formas de diabetes?

Para tratar os diversos tipos de diabetes, o profissional mais indicado é o endocrinologista. 

Ele desempenha um papel fundamental no tratamento dos tipos de diabetes, oferecendo uma abordagem abrangente e especializada. 

Entre as responsabilidades do endocrinologista no tratamento dos tipos de diabetes, destacamos a prescrição de medicamentos, feita com base na avaliação do paciente.

Ou seja, o endocrinologista pode prescrever medicamentos específicos para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue. 

Isso pode incluir insulina, medicamentos orais ou outras terapias farmacológicas, conforme apropriado para cada paciente.

Além disso, endocrinologistas podem trabalhar em conjunto com nutricionistas para desenvolver planos alimentares personalizados, destacando a importância da dieta no controle da diabetes.

É importante ressaltar que não se deve adiar o tratamento dos tipos de diabetes. 

Afinal, as complicações associadas à doença podem ser graves e até fatais se não forem tratadas adequadamente. 

Logo, quanto mais cedo o tratamento se inicia, melhor é para a saúde geral do indivíduo que enfrenta desafios relacionados à glicemia.

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