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Câncer de mama

Câncer de mama: os principais tipos da doença e como tratá-la

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A mama possui uma rede de vasos linfáticos que se comunica entre si. O líquido resultante do metabolismo fisiológico da pele, aréola, tecido subcutâneo e parênquima mamário é drenado por esse sistema linfático para os linfonodos. 

As células cancerosas podem atingir os linfonodos percorrendo o sistema linfático. Quando isso acontece, o risco de metástase do câncer é maior e ele pode se disseminar para outras regiões e órgãos do corpo.

Os sintomas do câncer de mama podem variar de acordo com cada indivíduo, inclusive há relatos de pessoas diagnosticadas que não apresentaram os sinais mais comuns da doença.

Portanto, médicos e especialistas no assunto são unânimes em recomendar a observação constante do corpo para identificar possíveis alterações.

Além disso, autoexames regulares e acompanhamento médico são essenciais para auxiliar na prevenção e tratamento.

Acompanhe o texto e confira mais informações sobre a doença!

O que é o câncer de mama: entenda

O câncer de mama é o desenvolvimento de células anormais que se multiplicam de maneira desordenada e fora de controle, substituindo células normais e saudáveis da mama por células com crescimento anormal até que se forme um tumor.

A maioria dos nódulos mamárias são benignos, mas alguns deles podem aumentar a chance de câncer de mama maligno. 

Eles são classificados em diferentes tipos sendo que o mais comum é o carcinoma ductal infiltrante, como veremos mais adiante.

Principais sintomas do câncer de mama

Nos estágios iniciais do câncer de mama é comum observar sintomas como:

  • Nódulo (caroço) na mama, geralmente numa região fixa e indolor;
  • Vermelhidão na pele;
  • Pequenos nódulos também nas axilas ou no pescoço;
  • Saída de líquido anormal pelos mamilos.

Já em quadros mais avançados também podem surgir:

  • Inchaço de parte da mama ou dela inteira;
  • Dores na região;
  • Irritação ou abaulamento de uma parte da mama;
  • Inversão do mamilo.

Câncer de mama: tratamento

Câncer de mama: tratamento

O tratamento varia conforme o quadro de cada pessoa, levando também em consideração as características biológicas, além de condições gerais como idade, status menopausal e comorbidades.

Entre as possibilidades de tratamento estão:

Vale reforçar que muitos avanços ocorreram nos últimos anos, inclusive com cirurgias menos mutilantes (aquelas em que se retira toda a mama), então somente um especialista poderá recomendar a melhor conduta em cada situação.

Como prevenir o câncer de mama?

De forma mais específica, existem alguns fatores que aumentam o risco de câncer de mama, como o fato de ter filhos após os 30 anos ou de não ter filhos, menstruar muito cedo, ter uma menopausa tardia e fazer uso de reposição hormonal por muito tempo.

Mas esses não são os únicos fatores. A alimentação e a qualidade de vida também influenciam moderadamente na prevenção.

Por isso, antes de tudo, ter uma dieta rica em frutas, legumes, verduras, cereais integrais, leguminosas, e que evita o consumo de alimentos ultraprocessados, bebidas adoçadas, entre outros, pode prevenir o câncer de modo geral, não somente o de mama.

Além disso, a prática regular de exercícios, atenção ao peso corporal, cuidado com o consumo excessivo de álcool e da utilização de cigarro, fazem parte da lista de cuidados que todas as pessoas podem adotar no seu dia a dia.

Entretanto, existem alguns fatores que aumentam significativamente o risco de câncer na região das mamas, como as mutações genéticas e as proliferações atípicas na região – um padrão irregular no crescimento das células forma células atípicas que não necessariamente são cancerosas, mas aumentam o risco de desenvolvimento do câncer.

No caso das mulheres, a amamentação é uma grande aliada da prevenção, além de proteger as mães contra o câncer de mama e as crianças contra a obesidade infantil.

Principais tipos de câncer de mama: conheça mais

Principais tipos de câncer de mama: conheça mais

Os principais tipos de câncer de mama são divididos em in situ e infiltrantes.

Vale lembrar que o primeiro caso é conhecido como um pré-câncer que ainda não se espalhou no restante do tecido.

Já o termo infiltrante se refere a qualquer tipo de tumor maligno que se espalhou pelo tecido mamário. 

– Carcinoma ductal in situ (ou não invasivo)

O carcinoma ductal in situ (CDIS), também chamado de carcinoma intraductal, atinge 1 a cada 5 casos de câncer de mama, de acordo com dados da American Cancer Society.

Ele é chamado de não-invasivo ou de pré-invasivo, pois é a forma mais precoce de câncer nessa região.  

Esse câncer atinge os ductos mamários, e as células que revestem os revestem são cancerígenas. Mas o que o caracteriza é o fato de ele não se disseminar para outros órgãos, ou seja, não há metástase.

Isso acontece devido ao fato de as células não entrarem em contato com os vasos da glândula mamária, evitando que se espalhe.

Eles analisaram casos de mais de 35 mil mulheres que tiveram CDIS de 1988 e 2014 e descobriram que a taxa de incidência de câncer de mama invasivo era 8,82 por 1000 mulheres ao ano, taxas muito mais altas do que o que é considerado comum na Inglaterra.

Já a taxa de mortalidade foi 70% mais alta do que as taxas de mortalidade nacionais.

Além disso, os pesquisadores concluíram que as mulheres que fizeram mastectomia foram as que obtiveram menores taxas de doenças invasivas mais tarde. 

Entretanto, vale ressaltar que outros estudos e análises são necessários para obter respostas mais conclusivas.

– Carcinoma ductal invasivo

Este é o tipo mais frequente de câncer de mama e representa 75% dos casos, mas com o tratamento feito da maneira correta as chances de cura chegam a 95%.

Ele também é chamado de carcinoma ductal infiltrante e acontece quando as células cancerígenas rompem a parede do duto de leite e chegam ao tecido adiposo.

A detecção, geralmente, ocorre pela mamografia de rotina, na qual pode-se notar nódulos e microcalcificações irregulares e espiculadas. Já o diagnóstico é realizado por meio da biópsia por agulha.

Quanto à escolha do tratamento, ele vai ocorrer de acordo com o tamanho da lesão em questão.

Lesões pequenas – neste caso a quadrantectomia é a mais indicada e é tão eficiente quanto a mastectomia. A mama é conservada e o tecido afetado é removido, assim como o tecido saudável ao redor.

Lesão extensa ou múltipla – já em casos de tumor multicêntrico, a indicação é a retirada da mama a partir da mastectomia, ou ainda, cirurgia conservadora da mama junto ao uso de medicações.

– Carcinoma lobular in situ (ou não invasivo)

O carcinoma lobular in situ (CLIS) é um crescimento anormal de células que ocorre no lóbulo mamário. Ele representa um total de 0,5% a 4% de biópsias e mamoplastias.

Essas células são pequenas, uniformes e não coesas, mas não chegam a atingir o estroma adjacente do tecido mamário.

Alguns especialistas preferem chamá-lo de neoplasia lobular, pois a alteração não chega a ser considerada câncer de mama, ao contrário do que diz o nome.

Ele pode ser dividido na forma clássica e não clássica da doença. Neste segundo caso, existe ainda uma subdivisão entre carcinoma lobular in situ pleomórfico e o lobular in situ florido, que são formas histológicas mais agressivas da doença.

As mulheres que tiveram a forma clássica, apresentam um risco relativo de 8-10 vezes maior de desenvolver um câncer invasor, seja na mesma mama ou na mama contralateral. 

Como ele não aparece nas mamografias, é descoberto por acaso, geralmente em biópsias solicitadas por outros motivos.

– Doença de Paget

A doença de Paget é um tipo raro de câncer de mama com lesões que se iniciam no mamilo. 

As células encontradas neste tipo de tumor são conhecidas como células de Paget e possuem uma aparência grande e redonda quando vistas pelo microscópio. Elas são encontradas na epiderme do mamilo e da aréola.

A condição afeta, principalmente, mulheres na faixa de idade entre 50 e 70 anos. Entretanto, já houve registros da doença em adolescentes e também em pessoas que já passaram dos 80 anos.

A doença apresenta sintomas visíveis, mas eles podem ser confundidos com doenças de pele, como o eczema e a dermatite.

Confira os sintomas mais frequentes:

  • coceira e vermelhidão no mamilo e aréola;
  • achatamento do mamilo;
  • formação de crostas e descamação da pele;
  • pele espessa;
  • liberação de secreção amarela ou sangue pelo mamilo;
  • sensação de queimação ou formigamento na região, além de dor.

Também é importante saber alguns dados importantes sobre a doença de Paget:

  • 82,6% foi a porcentagem de sobrevida das mulheres nos Estados Unidos diagnosticadas entre 1988 e 2001;
  • 90% das pacientes com doença de Paget também apresentam carcinoma ductal in situ;
  • 50% das pacientes afetadas possui um nódulo mamário que pode ser sentido em exame clínico.

– Câncer de mama inflamatório

Principais tipos de câncer de mama: inflamatório

O câncer de mama inflamatório é invasivo e atinge de 1% a 5% dos cânceres de mama, de acordo com a American Cancer Society e, por isso, é considerado bastante raro.

Ele se diferencia de outros tipos de câncer de mama em sintomas, perspectivas e tratamentos. Um exemplo que o diferencia é que a ocorrência é maior em mulheres abaixo dos 40 anos.  

Isso causa uma inflamação na região com formação de edema e vermelhidão. Geralmente quando ele é diagnosticado já está no estágio III, quando as células cancerosas estão crescendo na pele.

Em pelo menos 1 a cada 3 casos diagnosticados, já há metástase para partes distantes dos corpo.

Vale lembrar que os sinais e sintomas podem variar de acordo com os diferentes tipos de câncer e também de acordo com o estágio em que a doença se encontra.

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Conclusão

O câncer de mama é uma doença comum em todo o mundo.

Quando descoberto nos estágios iniciais, a doença tem alta chance de cura com o tratamento correto indicado pela equipe médica.

Os tipos da doença são determinados pelo tipo de célula da mama que se torna câncer, sendo o mais comum o carcinoma ductal invasivo que abrange uma parcela de 75% dos casos de câncer de mama.

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