o que é câncer

O que é câncer: causas, sintomas e fatores de risco 

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Falar sobre o que é câncer certamente pode evocar muitas emoções. E, para muitos, carrega consigo um ar de mistério e medo.  

No entanto, desmistificar essa condição é o primeiro e mais importante passo para a prevenção, o diagnóstico precoce e um tratamento eficaz.  

Por isso, este artigo busca oferecer uma compreensão clara e aprofundada sobre o que é câncer, suas causas, os sinais e sintomas a que devemos estar atentos e os fatores de risco que podem influenciar seu desenvolvimento.  

Ao entender melhor essa doença, podemos nos munir de conhecimento para tomar decisões mais informadas sobre nossa saúde e bem-estar. 

O que é câncer? Entendendo a condição. 

Em sua essência, o câncer é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais no corpo. Para entender isso, precisamos primeiro compreender como as células normais funcionam.  

Em um organismo saudável, as células crescem, dividem-se e morrem de forma ordenada, seguindo um ciclo de vida programado. Esse processo é rigorosamente controlado por genes específicos que ditam quando as células devem se reproduzir e quando devem morrer. É um sistema complexo e altamente regulado que garante o bom funcionamento dos tecidos e órgãos. 

No entanto, quando ocorrem mutações genéticas (também chamadas de alterações no DNA das células) esse controle pode ser comprometido.  

Pois essas mutações podem levar as células a ignorarem os sinais que as instruem a parar de crescer ou a morrer. Então, como resultado, elas começam a se multiplicar de forma desenfreada e desorganizada, formando o que é conhecido como um tumor, ou neoplasia.  

Todo tumor é maligno? 

Não, existem tumores benignos, o que significa que não se espalham para outras partes do corpo e, geralmente, não são fatais.  

Em compensação, os tumores malignos são os que caracterizam o câncer. Isso porque têm a capacidade de invadir tecidos vizinhos e se disseminar para outras partes do corpo através da corrente sanguínea ou do sistema linfático, um processo chamado metástase. 

A metástase é o que torna o câncer uma doença tão desafiadora e complexa. Uma vez que as células cancerosas se espalham, elas podem formar novos tumores em órgãos distantes, dificultando o tratamento e tornando a condição mais agressiva. 

Por isso, é importante, ao entender o que é câncer, é que não se trata de uma única doença, mas sim um termo guarda-chuva que engloba mais de 100 tipos diferentes.  

Cada um com suas próprias características, comportamentos e opções de tratamento.  

É exatamente a diversidade de tipos de câncer reflete a complexidade do corpo humano e as inúmeras maneiras pelas quais as células podem perder seu controle de crescimento. 

Quais são as causas do câncer? 

As causas do câncer são multifacetadas e, na maioria dos casos, resultam de uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. 

Então embora a mutação genética seja o ponto de partida para o desenvolvimento do câncer, o que desencadeia essas mutações pode variar significativamente. Entenda melhor a seguir: 

Fatores genéticos e hereditariedade 

A genética desempenha um papel crucial no risco de desenvolver câncer. Em alguns casos, as pessoas herdam mutações genéticas de seus pais que as tornam mais suscetíveis a certos tipos de câncer.  

Isso não significa que a pessoa necessariamente desenvolverá a doença, mas sim que possui uma predisposição genética.  

Por exemplo, mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 estão associadas a um risco aumentado de câncer de mama e ovário. Outras síndromes genéticas raras também aumentam significativamente o risco de desenvolvimento de câncer em diferentes órgãos.  

Embora a maioria dos casos de câncer não seja hereditário, a história familiar pode ser um sinal de alerta para a necessidade de um acompanhamento médico mais rigoroso. 

Fatores ambientais e exposição 

O ambiente em que vivemos e as substâncias a que somos expostos diariamente têm um impacto significativo no risco de câncer.  

Os carcinógenos são substâncias ou agentes que podem causar mutações genéticas e, consequentemente, levar ao câncer. Alguns dos carcinógenos ambientais mais conhecidos incluem: 

  • Radiação ionizante: exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV) do sol ou de câmaras de bronzeamento artificial é uma das principais causas de câncer de pele. Outras fontes de radiação ionizante, como raios-X e radiação nuclear, também podem aumentar o risco de outros tipos de câncer; 
  • Agentes químicos: produtos químicos presentes no ambiente de trabalho ou em produtos do dia a dia, como amianto, benzeno, formaldeído e alguns pesticidas, são conhecidos por serem carcinógenos. A exposição a esses agentes ao longo do tempo pode aumentar o risco de câncer de pulmão, leucemia e outros tipos; 
  • Poluição do ar: a inalação de partículas finas e poluentes presentes no ar pode danificar o DNA das células pulmonares, aumentando o risco de câncer de pulmão. 

Fatores relacionados ao estilo de vida 

As escolhas de estilo de vida são, sem dúvida, um dos pilares mais importantes na prevenção do câncer: 

  • Tabagismo: o fumo é a principal causa evitável de câncer no mundo. Ele contém milhares de substâncias químicas, muitas delas carcinógenas, que danificam o DNA das células e podem levar ao desenvolvimento de câncer em praticamente qualquer órgão, incluindo pulmão, boca, garganta, esôfago, pâncreas, bexiga e rins. O tabagismo passivo também representa um risco significativo; 
  • Consumo de álcool: o consumo excessivo de álcool está associado a um risco aumentado de câncer de boca, garganta, esôfago, fígado e mama. O álcool pode danificar o DNA e interferir nos processos de reparo celular; 
  • Dieta e nutrição: uma dieta pobre em frutas, vegetais e fibras, e rica em alimentos processados, carne vermelha e gorduras saturadas, pode aumentar o risco de diversos tipos de câncer, incluindo câncer colorretal. Por outro lado, uma dieta equilibrada e rica em nutrientes pode atuar como um fator protetor; 
  • Inatividade física e obesidade: a falta de atividade física e o excesso de peso corporal estão relacionados a um risco elevado de câncer de mama, cólon, endométrio, rim e pâncreas, entre outros. O excesso de gordura corporal pode levar à inflamação crônica e à produção de hormônios que promovem o crescimento celular descontrolado; 
  • Exposição ocupacional: profissionais que trabalham com certos produtos químicos ou ambientes insalubres — como trabalhadores da construção civil, indústria química ou laboratórios — devem adotar medidas rigorosas de proteção, pois a exposição frequente a agentes tóxicos pode aumentar o risco de câncer; 
  • Infecções: certos vírus e bactérias podem contribuir para o desenvolvimento de câncer. Por exemplo, o Vírus do Papiloma Humano (HPV) está fortemente associado ao câncer de colo do útero, enquanto o vírus da hepatite B e C pode causar câncer de fígado. A bactéria Helicobacter pylori é um fator de risco para câncer de estômago. A vacinação e práticas de higiene adequadas podem prevenir muitas dessas infecções. 

Quais são os principais sintomas do câncer? 

Os sintomas variam bastante de acordo com o tipo e a localização da doença. Em estágios iniciais, entender o que é câncer envolve perceber que ele muitas vezes é silencioso, o que reforça a importância dos exames preventivos e de rotina. 

Mesmo assim, há sinais que devem servir de alerta. A seguir, listamos os mais comuns: 

  • Perda de peso não intencional; 
  • Fadiga persistente; 
  • Dores que não desaparecem; 
  • Caroços ou nódulos percebidos ao toque; 
  • Alterações na pele (manchas, feridas que não cicatrizam, mudança em pintas ou sinais); 
  • Tosse persistente ou dificuldade para respirar; 
  • Sangramentos incomuns; 
  • Alterações intestinais ou urinárias; 
  • Dificuldade para engolir; 
  • Mudanças na voz. 

A presença desses sintomas não significa, necessariamente, que a pessoa tem câncer. No entanto, é fundamental procurar um médico o quanto antes para avaliação adequada e, se necessário, início precoce do tratamento

A importância do diagnóstico precoce e da prevenção 

Quando o câncer é detectado em seus estágios iniciais, antes que tenha a chance de se espalhar significativamente, as opções de tratamento são mais eficazes. Assim como as chances de cura são consideravelmente maiores. 

A prevenção primária foca em evitar que o câncer se desenvolva em primeiro lugar, através de mudanças no estilo de vida e da eliminação de fatores de risco modificáveis. Isso inclui: 

  • Não fumar e evitar a exposição ao fumo passivo; 
  • Manter um peso saudável; 
  • Praticar atividade física regular; 
  • Ter uma dieta equilibrada, rica em vegetais, frutas e grãos integrais; 
  • Limitar o consumo de álcool; 
  • Proteger-se da exposição excessiva ao sol; 
  • Vacinar-se contra infecções relacionadas ao câncer, como HPV e hepatite B. 

A prevenção secundária, por sua vez, concentra-se no diagnóstico precoce através de exames de rastreamento regulares.  

Esses exames são projetados para detectar o câncer antes que os sintomas apareçam, quando as chances de tratamento bem-sucedido são maiores. Exemplos de exames de rastreamento incluem: 

  • Papanicolau: casos de câncer de colo do útero; 

Além disso, é essencial discutir com seu médico sobre o que é câncer e quais exames são apropriados para você, considerando idade, histórico familiar e outros fatores de risco.  

Afinal, o acompanhamento médico regular e a atenção aos sinais do seu corpo são ferramentas poderosas na luta contra o câncer. 

O câncer é uma condição complexa, mas o conhecimento é sempre a nossa melhor defesa. Ao entender o que é câncer, suas causas, sintomas e fatores de risco você se prepara para tomar medidas proativas em relação à sua saúde.  

Desde a adoção de hábitos de vida saudáveis até a realização de exames de rotina e a busca por orientação profissional ao menor sinal de alerta, cada passo conta. 

Lembre-se: conhecer mais sobre a doença é o primeiro passo para prevenção – além de poder contar com o suporte de um especialista. Para obter o melhor tratamento para o seu caso, busque sempre orientação médica especializada. 

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