embolia pulmonar

Entenda a embolia pulmonar e reconheça os sintomas

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A embolia pulmonar é uma condição médica séria e, muitas vezes, uma emergência que exige atenção imediata.  

Desse modo, o conhecimento sobre o que ela é, seus sinais de alerta e os fatores de risco é vital para reconhecer os sintomas, salvando vidas e prevenindo complicações graves. 

Se você está em busca de mais informações, este artigo é sob medida. Aqui vamos explicar como essa condição se desenvolve, quais são os sintomas que exigem atenção urgente e os fatores de risco a serem monitorados.  

Afinal, nosso objetivo é informar e capacitar você, para que a ação rápida e o diagnóstico precoce se tornem possíveis. Siga para saber mais! 

O que é embolia pulmonar? 

A embolia pulmonar ocorre quando um vaso sanguíneo nos pulmões é bloqueado por um coágulo de sangue. Ou, mais raramente, por outro tipo de material (como gordura, ar ou fragmentos de tumor).  

Esse coágulo, chamado de êmbolo, geralmente não se forma nos pulmões. Na maioria das vezes, ele viaja até lá a partir de outra parte do corpo. 

O cenário mais comum é a embolia pulmonar ser uma complicação da Trombose Venosa Profunda (TVP), formação de um coágulo em uma veia profunda, geralmente nas pernas ou na pelve.  

Quando esse coágulo se solta (ou parte dele se fragmenta), ele é levado pela corrente sanguínea, passando pelo coração e, em seguida, indo diretamente para os pulmões.  

Nos pulmões, os vasos sanguíneos se tornam progressivamente mais finos. Então o êmbolo acaba por se alojar em uma das artérias pulmonares, bloqueando o fluxo de sangue. 

O bloqueio do fluxo sanguíneo para uma parte do pulmão impede que essa área realize sua função principal: trocar oxigênio pelo dióxido de carbono.  

Como resultado, o corpo fica com uma quantidade menor de oxigênio no sangue, enquanto o coração e os pulmões trabalham mais para compensar o bloqueio. Isso pode levar a danos nos pulmões, no coração e em outros órgãos, podendo ser fatal se não for tratado rapidamente. 

O diagnóstico da embolia pulmonar pode ser complexo, pois os sintomas podem ser inespecíficos. Sendo assim, a suspeita clínica, baseada em sintomas e fatores de risco, é o primeiro passo para o diagnóstico correto. 

Sintomas da embolia pulmonar 

Os sintomas da embolia pulmonar podem ser variados e, em muitos casos, surgem de forma repentina. Além disso, a gravidade dos sintomas depende de fatores como: 

  • Tamanho do coágulo; 
  • Número de coágulos; 
  • Parte do pulmão afetada; 
  • Quadro de saúde geral do paciente. 

Por isso, o mais importante é reconhecer que, mesmo um sintoma leve, pode ser um sinal de alerta de uma condição grave. Os sinais e sintomas mais comuns incluem: 

Falta de ar súbita (Dispneia) 

Esta é a queixa mais comum e, em geral, o sintoma mais preocupante. Pois pode variar de uma falta de ar leve a uma dificuldade respiratória grave.  

No geral, a pessoa pode sentir que não consegue puxar ar suficiente, mesmo em repouso. Assim a respiração pode se tornar rápida e superficial. 

Dor no peito 

A dor no peito causada pela embolia pulmonar é tipicamente aguda e pontiaguda. Ela pode piorar ao respirar fundo, tossir, se curvar ou se esforçar.  

É importante notar que essa dor é diferente da dor de um ataque cardíaco, que geralmente é descrita como uma sensação de pressão ou aperto no peito.  

No entanto, em caso de dúvida, qualquer dor no peito deve ser considerada uma emergência médica. 

Tosse 

A tosse pode ser seca ou produtiva (com catarro). Em alguns casos, pode vir acompanhada de sangue (hemoptise), que é um sinal de alerta significativo. 

Batimentos cardíacos acelerados (taquicardia) ou irregulares 

O coração pode acelerar na tentativa de bombear mais sangue para os pulmões e compensar o bloqueio. Os batimentos podem ser fortes, rápidos e irregulares. 

Tontura ou vertigem súbita 

O bloqueio do fluxo sanguíneo nos pulmões pode levar a uma queda na pressão arterial. Sendo assim, pode causar: 

  • Tontura, 
  • Vertigem, 
  • Sensação de desmaio, 
  • Perda de consciência (em casos mais graves). 

Outros sintomas 

  • Pele suada ou úmida, 
  • Pele com coloração azulada, 
  • Inchaço, dor e vermelhidão na perna. 

Por isso, é importante entender que a presença de um ou mais desses sintomas, especialmente se surgirem repentinamente, exige uma ação imediata.  

Não espere: a cada minuto que passa, o risco de complicações e o dano aos pulmões e ao coração aumentam. 

Principais fatores de risco 

A embolia pulmonar pode afetar qualquer pessoa, mas certos fatores aumentam a probabilidade de um coágulo se formar e causar essa condição. Portanto, conhecer os fatores de risco é a chave para a prevenção da embolia pulmonar – atente-se aos seguintes pontos: 

Imobilidade prolongada 

Quando o corpo fica imóvel por muito tempo, o sangue pode acumular-se nas veias das pernas, formando coágulos. Isso pode ocorrer em situações como: 

  • Viagens longas: Ficar sentado em aviões, carros ou trens por mais de 4 horas sem se movimentar; 
  • Repouso no leito: Pessoas que estão acamadas por longos períodos após cirurgias, doenças graves, paralisia ou hospitalização; 
  • Trabalho sedentário: Profissionais que ficam sentados por longas horas sem se levantar ou alongar. 

Cirurgias 

Procedimentos cirúrgicos, especialmente os que envolvem o quadril, joelho, abdômen ou pélvis, podem aumentar o risco de TVP devido à imobilidade durante e após a cirurgia. Assim como ao trauma nos vasos sanguíneos. 

Câncer e seu tratamento 

O câncer em si e alguns tratamentos, como a quimioterapia, podem aumentar a coagulabilidade do sangue. A trombose é uma das complicações mais comuns em pacientes oncológicos. 

Condições médicas crônicas 

  • Doenças cardíaca, 
  • Doenças inflamatórias crônicas, 
  • Obesidade, 
  • Hipertensão (Pressão Alta) e Diabetes

Distúrbios de coagulação (Trombofilia) 

Algumas pessoas nascem com condições genéticas que as predispõem a ter coágulos de sangue. Exemplos incluem a mutação do Fator V de Leiden, deficiência de proteína C ou S, entre outras. 

Gravidez e pós-parto (Puerpério) 

As alterações hormonais e o aumento da pressão nas veias da pelve durante a gravidez, além do estado de hipercoagulabilidade natural do corpo para prevenir hemorragias no pós-parto, aumentam o risco de TVP e embolia pulmonar. 

Uso de determinados medicamentos 

  • Contraceptivos orais com estrogênio: aumentam o risco de coagulação, especialmente em fumantes; 
  • Terapia de reposição hormonal: O uso de estrogênio pode aumentar o risco, principalmente em mulheres na pós-menopausa. 

Idade 

O risco de embolia pulmonar aumenta significativamente com a idade, especialmente após os 60 anos. 

Histórico prévio de trombose 

Pessoas que já tiveram um episódio de Trombose Venosa Profunda ou embolia pulmonar têm um risco muito maior de ter um novo episódio. 

Além disso, é essencial ressaltar que a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a pessoa terá uma embolia pulmonar.  

No entanto, é um alerta para a necessidade de maior vigilância e, se necessário, a adoção de medidas preventivas, de acordo com a indicação do médico, como: 

  • Uso de meias de compressão, 
  • Medicamentos anticoagulantes em situações de risco, 
  • Exercícios específicos para as pernas. 

Diagnóstico da embolia pulmonar 

O diagnóstico da embolia pulmonar precisa ser ágil: os profissionais da saúde precisam agir rapidamente, avaliando os sintomas e os fatores de risco. Além disso, devem solicitar exames para confirmar a presença do coágulo e iniciar o tratamento. 

O processo diagnóstico pode incluir: 

  • Avaliação clínica, 
  • Exame de sangue D-dímero, 
  • Angiotomografia pulmonar (Angio-TC de Tórax), 
  • Ultrassonografia de membros inferiores, 
  • Eletrocardiograma (ECG), 
  • Radiografia de tórax, entre outros. 

A confirmação do diagnóstico é crucial para iniciar o tratamento adequado, que geralmente inclui medicamentos anticoagulantes. 

Tratamento da embolia pulmonar 

O tratamento da embolia pulmonar é uma emergência e tem como objetivo principal impedir que o coágulo cresça. Além de também evitar que novos coágulos se formem e permitir que o corpo dissolva o êmbolo existente. 

Por isso, as principais abordagens de tratamento envolvem: 

Medicamentos anticoagulantes 

Conhecidos como “afinadores de sangue”, são a base do tratamento. Eles não dissolvem o coágulo existente, mas impedem que ele cresça e que novos coágulos se formem, dando tempo ao corpo para dissolver o êmbolo naturalmente.  

A medicação pode ser administrada por via intravenosa no hospital e, em seguida, o paciente continua com medicação oral, de acordo com a orientação médica. 

Medicamentos trombolíticos (terapia trombolítica) 

Em casos de embolia pulmonar maciça e grave, que causa instabilidade hemodinâmica, os médicos podem usar medicamentos mais potentes, chamados trombolíticos.  

Então esses medicamentos são administrados por via intravenosa e têm a capacidade de dissolver o coágulo rapidamente. 

Cirurgia ou procedimentos de embolectomia 

Em casos de risco de vida, onde os medicamentos não são eficazes ou são contraindicados, o médico pode remover o coágulo cirurgicamente (embolectomia cirúrgica) ou com um cateter (embolectomia percutânea). 

Filtro de Veia Cava 

Determinados pacientes não podem tomar anticoagulantes ou apresentam embolias recorrentes. Nestes casos, realiza-se um procedimento para inserir um pequeno filtro na veia cava inferior (a maior veia do corpo) que vai “capturar” coágulos que se desprendem das pernas antes que eles cheguem aos pulmões. 

Após o tratamento inicial, o paciente precisará de um acompanhamento rigoroso para determinar a duração da terapia anticoagulante e monitorar sua saúde. 

Prevenção e qualidade de vida 

A melhor forma de lidar com a embolia pulmonar é a prevenção. Por isso, é muito importante adotar algumas medidas para minimizar as chances de um coágulo se formar, como: 

Movimentar-se 

Sempre que estiver sentado por longos períodos, como em uma rotina sedentária e longas viagens de carro ou avião, levante-se, caminhe e alongue as pernas a cada 1 ou 2 horas.  

Se estiver acamado, peça ajuda para movimentar os pés e tornozelos. 

Caprichar na hidratação 

Beba bastante água para manter o sangue fluido. 

Apostar nas meias de compressão 

Costumam ser recomendadas pelo médico para pessoas com alto risco, pois ajudam a manter a circulação sanguínea nas pernas. 

Controlar os fatores de risco 

Gerencie o peso, pare de fumar e controle doenças crônicas como diabetes e pressão alta. 

Siga as orientações médicas 

Se você foi diagnosticado com TVP, siga rigorosamente o plano de tratamento com anticoagulantes. 

Lembre-se: a embolia pulmonar é uma condição grave, mas o conhecimento é uma ferramenta poderosa para a prevenção e o diagnóstico precoce. 

Então, em caso de falta de ar súbita ou dor no peito, procure atendimento médico imediato. Se este artigo foi útil, compartilhe-o!

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